O TESTEMUNHO DE JAMES BATTELL
Eu era um católico batizado e praticante, que frequentava regularmente a missa na minha igreja local. Eu não era um católico devoto como meu pai, mas tentei levar minha religião a sério indo à missa na maioria dos domingos, especialmente nos chamados “dias santos de obrigação”.
Meus pais foram criados católicos, sendo que a família do meu pai – devota há cerca de cinco gerações – chegou ao ponto de produzir padres: um cônego e outro dominicano.
(compartilhando o Evangelho na rua com uma senhora católica)
Quando eu tinha cerca de doze anos, servi a missa pela primeira vez como coroinha. Para qualquer católico isso é um grande privilégio e uma grande responsabilidade. Posso dizer honestamente que gostei desse dever “sagrado”. No entanto, isso só continuou até que eu tivesse cerca de quinze anos.
Ao longo da minha vida – crescendo como católico – visitamos Aylesford (um santuário mariano) diversas vezes, encontramos vários padres e bispos e até entretemos o falecido cardeal de Glasgow Tom Winning (o segundo sacerdote mais antigo da Grã-Bretanha) quando ele visitou nossa igreja, numa reunião que meu pai estava presidindo, para discursar.
(Winning alegremente recebeu uma cópia de um dos meus CDs)
Mas posso dizer, honesta e tristemente, que, ao longo da minha vida; Jesus Cristo, o pecado, a santidade e o novo nascimento nunca chamaram minha atenção; bem como jamais fui encorajado por minha igreja a testemunhar às almas perdidas compartilhando o Evangelho com elas, algo que agora faço regularmente.
Durante esse período da minha vida, eu era um cantor de jazz semiprofissional de sucesso com minha própria orquestra de big band. Toda a minha energia e tempo livre foram para fazer da música o meu futuro. Gravei 3 CDs e cheguei a trabalhar com um trombonista que já tocou com Frank Sinatra. Até fizemos alguns shows ao vivo. No entanto, eu simplesmente não podia ignorar à mudança drástica na vida do meu pai, e assim acabávamos passando horas conversando sobre profecias bíblicas, sociedades secretas, cultos e, claro, a igreja católica.
Minha conversão de um cantor de big band para um cristão que acredita na Bíblia se deveu principalmente à mudança que testemunhei na vida do meu pai. Lembro-me de um dia vê-lo ouvindo um pregador americano no rádio. Perguntei a ele: “Por que você está ouvindo isso? Somos católicos e você é uma boa pessoa”. Ele me respondeu: “Não é suficiente para mim agora. Preciso de outra coisa. E não sou uma boa pessoa.”
Agora, devo dizer que para meu pai, que ia à missa diariamente, estava em vários comitês da igreja, e até escreveu um livro sobre nossa igreja, isso realmente me surpreendeu.
Este seria um grande ponto de virada para meu pai, e mal sabia eu, para mim também.
Durante esse tempo, meu pai me deu uma cópia de 1880 de uma velha Bíblia King James, que ainda tenho. Eu a li e achei seu conteúdo totalmente surpreendente. Mesmo após tantos anos na igreja católica – com seus muitos rituais áridos e repetitivos – essa Bíblia era extremamente fresca para mim.
(Uma Testemunha de Jeová de má vontade me ouve sobre o verdadeiro Jesus bíblico)
No total, levei quase três anos para perceber plenamente que não apenas estávamos vivendo nos últimos dias, mas que eu também precisava nascer de novo.
Devo dizer também que uma vez que o pecado me foi apresentado claramente na santa Palavra de Deus, não perdi tempo em buscar o Senhor com todo o meu coração e alma. Eu li a Bíblia todos os dias por horas até que, em 2002, me ajoelhei e, pela primeira vez na minha vida, sincera e realmente clamei a Deus para me salvar dos meus pecados. Fiquei de joelhos por algum tempo, confessando todos os meus pecados, incluindo pecados que provavelmente nem tinha cometido.
Deixei de conhecer o Senhor nominalmente para conhecê-Lo pessoalmente! Que sentimento e emoção incríveis isso realmente foi!
Daquele dia em diante, gradualmente perdi o interesse pela minha música e por outras coisas que antes apreciava. Aos poucos dissolvi a banda, deixei a igreja católica e abandonei outras ambições vãs.
(Uma estudante ouve o Evangelho e depois pega um dos meus folhetos)
Junto ao meu círculo íntimo de família, amigos e colegas de banda, me vi escrevendo cartas para pessoas com quem não tinha contato há anos, incluindo folhetos gospel. Eu diria – chutando por alto – que, após nossas conversões, mais de mil pessoas receberam folhetos e cópias gratuitas do excelente livro do meu pai Do Arrebatamento ao Apocalipse.
(Um Testemunha de Jeová queria saber mais sobre a divindade de Jesus)
Portanto, este é meu relato – honesto e breve – de como fui maravilhosamente salvo e comecei minha caminhada com o Senhor Jesus Cristo. Contudo, e quanto a você? Você conhece Ele?
A Bíblia nos adverte de que todos os mentirosos acabarão no lago de fogo, que dura para sempre (Ap 21:8); de que nenhum ladrão pode entrar no Reino de Deus (1 Cor. 6.10); de que cobiçar outra pessoa é igual a adultério (Mt 5.27-28); e de que chamar alguém de tolo – ou apenas ter raiva injusta – é igual a homicídio (1 João 3:15).
Você deve nascer de novo. Você deve ser perdoado. Você deve se endireitar com Deus. E isso só pode acontecer quando um pecador crê sinceramente em Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, que morreu na cruz por seus pecados e, depois de três dias, foi ressuscitado dos mortos por Deus. Confiando somente em Seu precioso sangue para salvá-lo, você não irá para o inferno quando morrer, mas para o céu.
Se você fez isso, você deve obter uma Bíblia King James 1611 e lê-la todos os dias. Comece lendo o Evangelho de João, Gênesis e os Salmos. Dentro de seis meses ou mais, você terá lido a Bíblia inteira.
Então comece novamente, mas dessa vez inicie com 1 Tessalonicenses, vá para Provérbios e depois Êxodo.
Ore enquanto estiver lendo as Escrituras pedindo a Deus que abra seus olhos e ouvidos para entender Sua palavra, e para que Ele te mostre qual é Sua vontade para você e sua vida. À medida que você crescer na Graça, Ele o transformará na pessoa que Ele quer que você se torne.
Diga aos outros como Ele o salvou de seus pecados, e como eles também devem nascer de novo.
(Um judeu em pressa que, depois, ainda apertou minha mão)